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Maria Apparecida da Rocha Camara

(Dona Cidinha)


Maria Apparecida da Rocha Camara

Maria Apparecida da Rocha Camara, Dona Cidinha, teve toda uma vida na Escola Normal de Botucatu. Aluna de 1924 a 1937, onde frequentou o primário, o “complementar” e o curso normal. Foi funcionária de 1946 a 1984 e professora, de 1966 a 1988. É filha de professora primária na mesma escola, Maria Adalgisa Rebouças. Foi aluna entre 1924 e 1937; frequentou o primário, o “complementar” e o curso normal. Foi colega de pessoas, que citava com ternura, ao longo da vida. Assim, a Dirce Leite Pinheiro Machado (futura esposa de Jorge Pinheiro Machado, futuro diretor da Escola Industrial, por muitos anos), a Enedina Faro Pinheiro Machado (futura esposa do Adolpho Pinheiro Machado, futuro diretor da Escola Normal, por muitos anos) a Lidy Coraini, a Tita Pardini. Seus quatro irmãos: Euclides Pinto da Rocha, Edgard Pinto da Rocha, Rubens Pinto da Rocha e Gabriel Pinto da Rocha, graduaram-se normalistas pela Escola Normal. Seus filhos Fernando e Marina também frequentaram a mesma amada Escola Normal. Seu pai, João Pinto da Rocha, lá da Photografia Rocha, e depois Foto Rocha fotografou Botucatu ao longo de sua história. Em 1946, Dona Cidinha foi nomeada Preparadora de Ciências e História Natural, e ulteriormente efetivada. Era assistente de ensino, respectivamente de Luiz Pinho de Carvalho e de João Queiroz Marques. O Laboratório tinha um microscópio, projetor, mini-museu de geologia, zoologia e botânica. Havia feto humano, taxidermia, com animais conservados e um esqueleto humano. Alunos continuamente traziam animais para serem classificados e preservados, para estudo. Ocorriam sessões educativas de projeções sobre malária e outras doenças tropicais, para todos os alunos da Escola. Anos depois foi relocada na disciplina de Física, como preparadora. Nesse novo laboratório, havia um material igualmente muito ilustrativo. Poderemos citar uma réplica perfeita de locomotiva a vapor, máquina eletrostática, hemisférios de Magdeburgo (para demonstração da pressão atmosférica), espingarda de pressão, instrumentos de medida (paquímetro, Palmer), pêndulos, luneta, corneta acústica, instrumentos de óptica, acústica, termologia, termometria e mecânica. Dona Mariazinha Pacheco cuidava do Laboratório de Química e o Sr. Chico Avalone, do de Ciências e História Natural. As aulas práticas eram parte do curriculum, naquele tempo. Em momentos de disponibilidade, Dona Cidinha, como era conhecida pelos alunos, prestava sua colaboração na Biblioteca, e até na Secretaria em certas ocasiões. Participava de bancas, nos exames orais, como outros membros do corpo docente. Pintou, com outros colaboradores, uma bandeira do IEECA, que ornamentou em um quadro, o saguão do mesmo, por algumas décadas. Paralelamente, graduou-se em Geografia na ITE, em 1966. Passou a lecionar mediante atribuição de aulas, no IECA. Manteve suas funções anteriores. Prestou concurso de ingresso, lecionou em Conchas e ulteriormente voltou, agora como titular de Geografia no IECA. Continuou em ambas as funções, até que se aposentou. Só não tirou o IECA de seu coração. Amou seus Alunos. Amou sua Escola. Amou tudo que fez. Abriu seu “Céu da Boca Alimentos”, loja de alimentos congelados, onde se comunicava com seus clientes, alunos e amigos, com troca de receitas, memórias e atenções. Quando hoje em meu consultório médico, meus pacientes olham o quadro com o EECA, na sala de espera, e vêm a foto de minha mãe sobre a mesa, referem-se a sua ex- professora, com inusitado carinho. Retirou-se de nosso convívio em 2004, deixando um legado de retidão, competência e delicadeza.  Aplausos à pessoa mais suave e reta que Deus colocou em meu caminho!...

Fernando da Rocha Camara /médico urologista

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